Candidato Caô Caô

Ele subiu o morro sem gravata    
Dizendo que gostava da raça  
Foi lá na tendinha
Bebeu cachaça
E até bagulho fumou
Foi no meu barracão
E lá usou
Lata de goiabada como prato
Eu logo percebi
É mais um candidato
Às próximas eleições

Fez questão de beber água da chuva      
Foi lá na macumba pediu ajuda
E bateu cabeça no congá
Deu azar..  

A entidade que estava incorporada   
Disse esse político é safado
Cuidado na hora de votar

Também disse:

Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater

A 1ª foto é do Bezerra da Silva, autor do samba, a 2ª é o Zé Mané Serra, exemplo de candidato caô caô.

VOCÊ CONHECE ALGUM CANDIDATO CAÔ CAÔ?

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MARINA SILVA E OS POVOS DOS TERREIROS.

É famosa aquela estória que a Marina foi reclamar para o Gil, quando ambos eram Ministros, que ele estava fazendo um maior xirê no saguão do prédio destes ministérios, pois o Meio Ambiente e a Cultura são lotados neste mesmo espaço. Aí o Gil disse: “minha rainha, o estado e laico, se tu pode fazer os seus cultos evangélicos, eu também posso cultuar os meus orixás aqui também”. Evidentemente ela não gostou. Candidata ao cargo de presidenta do Brasil, qual será a relação dela com as religiões de matriz africana?. A Marina queimou o seu filme perante ateus (ias), agnósticos (as), candomblecistas, budistas, hindus e outras orientações não-cristãs em dois momentos: agosto de 2006, quando defendeu a ascensão evangélica na política brasileira, e janeiro de 2008, quando, entrevistada pelo blog adventista éoqhá, deu opiniões sobre criacionismo, ciência e educação que deixaram as referidas categorias de credo alvoroçadas. Segundo ela, a narrativa bíblica da criação do mundo, da vida e dos seres humanos literalmente considerada deveria ser ensinada “em pé de igualdade” com as teorias científicas que incluem o Big Bang, a abiogênese primordial e o evolucionismo nas escolas, sob o pretexto da “liberdade de escolha”. A ciência para ela também deveria aceitar a incorporação da fé assim como esta teria aceito os ensinamentos científicos. Pela declaração dela feita em 2008, a educação laica se vê sob o perigo de ter que abandonar o seu laicismo e ensinar o criacionismo para gente de todas as crenças e descrenças. E subtende-se que serão apenas duas “opções” – o mito cristão e as teorias científicas – porque, quando Marina preconizou a tal “liberdade de opção” sobre no que crer, faltou dizer que essa liberdade abrangeria a abordagem também igualitária de tantos outros mitos cosmogônicos diferentes – indígenas, candomblecista, hinduísta, xintoísta, muçulmano e etc. Religião, num ensino laico, só tem espaço em disciplinas que tenham espaço reservado à abordagem de culturas e crenças, e com as devidas explicações dos significados contidos nas narrativas mitológicas. Nesse contexto, o cristianismo abordado por tais matérias é apenas uma entre as mais diversas religiões abordadas, nunca a melhor ou a mais verdadeira. Marina Silva poderá valorizar o poder, as ações e as decisões da bancada evangélica, e isso é assustador para os povos dos terreiros. Caso ela não recue de suas intenções cristãs e antilaicas para a educação, o desenvolvimento científico e a política e não adote uma posição de respeito à diversidade de crenças e descrenças, o futuro brasileiro em suas mãos não é dos bons. É muito tentador voltar em quem se firma como alternativa à bipolaridade pré-eleitoral, mas precisamos ser racionais na hora de votar. Em respeito a todas as religiões de matriz africana e de outras orientações espirituais, ficamos atentos, se encontrar alguém que queira votar na Marina porque ela esta sendo pintada na Dalus e apresentada a população como a encarnação divina para os tucanos, digamos: – na tonga da mironga do kabuletê!

CATÓLICOS DÃO UM CHEGA PRA LÁ EM SERRA

BRÁS HENRIQUE – Agência Estado

O candidato a presidente da República pelo PSDB, José Serra, teve um final agitado na jornada de campanha de hoje (24), em Araraquara, na região de Ribeirão Preto. Fez uma carreata de 15 minutos e um minicomício para militantes na região central da cidade, isso tudo já com um ferimento no topo da cabeça, provocado por batida no suporte do vídeo da van que o transportou de São Carlos ao município. Para encerrar, participou da celebração de uma missa na Igreja Nossa Senhora de Aparecida, na Vila Xavier, onde vários católicos não gostaram da mistura de religião com política. Ali, recebeu a bênção do padre e retornou para São Paulo. Sobre as críticas de alguns católicos, que manifestaram indignação pelo ato do padre com os políticos (Geraldo Alckmin, candidato tucano ao governo de São Paulo também estava presente), além de outros que esboçaram uma vaia, Serra procurou se esquivar. “Não sei quem criticou, fui convidado e vim”, limitou-se a responder o candidato tucano, na saída. A igreja estava lotada (pelo menos 1 mil pessoas estavam no local). Alckmin não viu problema. “Vou à missa todo domingo, em dia santo, pra mim é normal”, disse o candidato ao governo paulista. O convite para a ida à missa foi do deputado federal araraquarense Dimas Ramalho (PPS). “Viemos para ver a missa, não para ver político”, disse Maria Fernandes, chateada. “A casa de Deus é aberta para todos”, retrucou a amiga Maria Luísa Villa Leal. “Onde se viu o padre falar que estava diante do presidente do Brasil e do governador de São Paulo, é uma falta de respeito”, disse o representante Paulo Sérgio Neves, proferindo alguns palavrões ao lado da sacristia. “É ridículo misturar política com religião”, comentou Luciana, que preferiu só citar o prenome. O marido dela, Marcos, também não gostou. Outros devotos saíram rapidamente da igreja quando os políticos subiram ao altar para receber a bênção do padre. “Isso é uma palhaçada”, vociferou um dos que abandonaram a paróquia.

Serra dá vexame e admite despreparo em encontro com artistas

A pergunta do baterista Charles Gavin ecoou pelos alto-falantes na tradicional cantina La Fiorentina, no Leme, no fim da noite de quarta-feira. Mas o ex-Titãs ficou sem resposta satisfatória

No encontro do candidato a presidente José Serra com a classe artística do Rio, Gavin queria saber o que o anfitrião diria sobre a legislação “ultrapassada” a que o setor do entretenimento está submetida. “Precisamos rever isso urgentemente. Falo sobre impostos e sobre a legislação trabalhista”, questionou. Ficou com a promessa de uma resposta por e-mail do candidato.  Foi o primeiro encontro com artistas nesta campanha. A lista de convidados tinha 357 pessoas e incluía atores do elenco da TV Globo e grandes nomes do teatro e da música. Apenas um terço deles compareceu. Serra, ainda por cima, chegou uma hora atrasado, quando alguns dos presentes haviam ido embora.  Diante de cerca de cem pessoas — entre elas, Sandra de Sá, Danuza Leão, Ferreira Gullar, Carlos Vereza e Fausto Fawcett —, Serra também revelou não estar por dentro da polêmica distribuição de direitos autorais. “Não entendo do assunto, gostaria de aprender mais sobre isso”, assumiu, depois de tentar pedir socorro a seu vice, Índio da Costa, e outro aliado. Ninguém sabia. Também provocado a falar sobre propostas para cinema e música, Serra disse que, naquele momento, não queria fazer uma abordagem setorial da cultura — mas se dispôs a apresentar propostas posteriormente. Mas o que ele fazia lá, afinal? A certa altura, o candidato ao governo do Rio Fernando Gabeira esboçou um bocejo. “Eu sei que seu dia começa e acaba cedo. O meu está apenas começando”, brincou Serra, já no início da madrugada. Sondada sobre a possibilidade de participar do programa eleitoral de TV de Serra, a atriz Maitê Proença recusou. Mais do que isso, Maitê disse não ter definido seu voto. “Vim para ouvir as propostas e saber se ele (Serra) tem alguma plataforma para nossa área”, disse. Deve ter ficado desiludida. Mesmo o humorista Marcelo Madureira — que declara não ter “nenhuma afinidade com o PT” — evitou o oba-oba com Serra. “Sou contra artista declarar voto e pedir verba. Estou escutando os candidatos, que é o que a gente pode fazer para escolher o voto.” Os convidados saíram esperando um novo encontro, em que os temas do momento — Lei Rouanet, Lei sobre Direitos Autorais, entre outros — sejam abordados mais profundamente. Na primeira reunião com os artistas, Serra deu um triste vexame. (Fonte: Blog Vermelho)

NOVO GOLPE DO IBOPE

Cuidado, se for barrado na rua, por uma mocinha princesinha, com cara angelical e sorridente, falando se aceitaria fazer um questionário para a DataFolha e o IBOPE é golpe. Eles vão a campo medir o impacto das denúncias que pesam contra a Casa Civil nas intenções de voto do eleitor para presidente. A ex-oposição, representada pelo Zé Mané Serra, tem utilizado essas denúncias no horário eleitoral gratuito e em entrevistas numa tentativa de vincular a candidata do PT aos episódios. Esses canais de pesquisa querem saber se o entrevistado teve conhecimento da demissão da ministra e do suposto caso de tráfico de influência. Em seguida, a DataFolha e o IBOPE vão perguntar se as acusações são verdadeiras ou não, além de tentar saber qual candidato está agindo melhor diante das denúncias e se o eleitor mudou o voto com base no caso. Pois bem,  o que se verifica é um… “forçar a barra” para induzir o eleitor para que esse responda através deste método analítico, que as acusações são graves e assim respondendo, vem a pergunta derradeira. – Você sabia do suposto tráfico de influência na Casa Civil envolvendo a Erenice, o Lula ou Dilma? Se a resposta for sim, vem o golpe fatal. – Você votaria na Dilma assim mesmo?  Serão 12.130 pessoas ouvidas e talvez seja essa o grande indicativo que a ex-oposição terá para deflagrar a sua última baixaria, dias antes da eleição, para tentar estabilizar a campanha da Dilma. A questão é: não teremos as famosas vuvunzelas nas ruas, mas o buzinado será geral no dia 3 de outubro quando o povo responder para esses mesmo canais de pesquisas, que a sua candidata já venceu as eleições.

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